domingo, 20 de maio de 2012

Nota de agradecimento

A comissão organizadora do III Colóquio Internacional Poéticas do Imaginário agradece a todos os que colaboraram para o sucesso deste encontro. Desde os monitores aos palestrantes, passando por todos os que apresentaram trabalhos ou participaram como ouvintes, todos foram presenças indispensáveis para a consecução positiva dos debates que deflagramos nesses dias, em Manaus. Esperamos que essas discussões prossigam entre nós amazônidas, brasileiros e seres humanos. Com votos de nos revermos pelos vindouros caminhos, a comissão agradece a todos e se despede. A todos, um agrande abraço.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Programação

Clique aqui para fazer o download do folder com a programação do Colóquio.

Obs.: A programação que está ao lado da capa do folder, na primeira página, é referente ao dia 18.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Comunicações, sessões coordenadas e banners

Para download da programação de apresentação de comunicações, sessões coordenadas e banners clique aqui.

Endereços das sedes do Colóquio

Reitoria da UEA: Av. Djalma Batista, 3578, Bairro de Flores, Manaus-AM, CEP 69050-010.


Programação: 16/05, manhã e tarde; 18/05, manhã, tarde e noite.



Escola Normal Superior: Av. Djalma Batista, 2470, Bairro da Chapada, Manaus-AM, CEP 69050-010.


Programação: 16/05, noite; 17/05, manhã, tarde e noite.



Observações:


Embora em endereços distintos, as sedes do evento localizam-se na mesa avenida, distante cerca de 800m uma da outra.


A maioria dos hotéis informados em circular anterior está localizada no Centro de Manaus. Para os que ficarão hospedados no Centro, há uma boa oferta de ônibus coletivos em cujo trajeto estão as sedes do evento.

domingo, 8 de abril de 2012

Dicas de hospedagem

Para fazer download do documento contendo as dicas de hospedagem para o III Colóquio Poéticas do Imaginário, clique aqui.

Dicas de hospedagem

Abaixo encontram-se duas listas com dicas de hospedagem, uma com estabelecimentos que oferecerão desconto para os participantes do colóquio e outra com outras opções de hospedagem, mas com a tarifa comum, sem desconto:

Lista de estabelecimentos que oferecem descontos aos participantes do III Colóquio Internacional Poéticas do Imaginário:

1. Boutique Hotel Casa Teatro
Endereço: Rua 10 de julho, nº632 – Centro – Manaus – AM – CEP: 69.010-060.
E-mail: reservas@casateatro.com.br
www.casateatro.com.br
Concede 10% de desconto.

2. Hotel Colonial
Endereço: Rua Quintino Bocaiúva, nº462 – Centro – Manaus - Am – Cep: 69.005-110.
Fone: +55 (92) 3622 0264
E-mail: hotelcolonialreservasmanaus@gmail.com
http://www.booking.com/hotel/br/hostel-colonial-manaus.pt.html
Concede até 20% de desconto.

3. Hotel Manaós
Endereço: Av. Eduardo Ribeiro, nº881 - Centro - Manaus - AM - Cep: 69.010-001.
Fone: +55 (92) 3633 5744 / (92) 3622 4443
E-mail: reservasmanaos@hotmail.com
Site: www.hotelmanaos.com.br
Concede 10% de desconto para quem permanecer por mais de 1 diária.

4. Hotel Palace
Endereço: Av. Sete de Setembro, nº593 – Centro – Manaus – AM - Cep: 69.005-140.
Fone: +55 (92) 3622 4622 / 3233 3623
E-mail: reservas@hotelpalacemanaus.com
Site: www.hotelpalacemanaus.com
Concede 15% de desconto no cartão e 20% no pagamento à vista.

5. Hostel Manaus
Endereço: Rua Lauro Cavalcante, s/n., Centro, Manaus- AM.
Site: www.hostelmanaus.com
Contatos: e-mail: info@hihostelmanaus.com
Fone: +55 (92) 3233-4545
Desconto: preço para alberguista, mesmo se você não possuir a respectiva carteira (cerca de 10%).

6. Hostel Amazonas
Endereço: Rua Ramos Ferreira, 922, Centro. Manaus- AM.
Site: www.hostelamazonas.com.br Contatos: e-mail: contato@hostelamazonas.com.br Fones: + 55 (92) 3342-6406 / 3634-6057.
Desconto: preço para alberguista, mesmo se você não possuir a respectiva carteira (cerca de 10%).


Lista de estabelecimentos sem descontos para os participantes do III Colóquio Internacional Poéticas do Imaginário:

1. Bellevue Hotel
Apartamentos: 21Leitos: 84
Endereço: Rua Guilherme Moreira, nº116 – Centro – Manaus – AM -CEP: 69005-300
Fone: +55 (92) 3635 6985
E-mail: bellevuehotelmanaus@yahoo.com.br

2. Central Hotel
Apartamentos: 50Leitos: 87
Endereço: Rua Dr. Moreira, nº202– Centro – Manaus – AM - CEP 69.005-250
Fone: +55 (92) 3622 2609 / Fax: (92) 3622 2600
E-mail: hcentral@terra.com.br
Site: www.hotelcentralmanaus.com.br

3. Fortal Hotel
Apartamentos: 16Leitos: 38
Endereço: Rua da Instalação, nº212 – Centro – Manaus – Am – Cep: 69.010-200
Fone: +55 (92)3232-3151
E-mail: hotelfortal@yahoo.com.br

4. Hotel Albergue Natureba
Apartamentos: 7Leitos: 35
Endereço: Av. Getulio Vargas, nº694 – Centro – CEP: 69010-020 - Manaus - Am
Fone: +55 (92) 3233-1903
E-mail: naturebabee@gmail.com

5. Hotel Ana Cássia
Apartamentos: 98Leitos: 294
Endereço: Rua dos Andradas nº14 - Manaus
Fone: +55 (92) 3303-3637 / 3613
E-mail: hotelana@argo.com.br
Site: www.hotelanacassia.com.br

6. Hotel Belíssimo
Apartamentos: 17Leitos: 34
Endereço: Rua Simão Bolivar, nº151 – Centro – Manaus - Am – Cep: 69.010-130
Fone: +55 (92) 3233 5746
E-mail: hernandesol@hotmail.com

7. Hotel Itália
Apartamentos: 38Leitos: 63
Endereço: Rua Guilherme Moreira, nº325 – Centro - Manaus –Am - Cep:69.000-000
Fone: +55 (92) 3234 7409

8. Hotel Jangada
Apartamentos: 12 Leitos: 24
Endereço: Rua dos Andradas, nº473 – Centro – Manaus - Am - Cep: 69.005-180
Fone: +55(92) 3622-0264
E-mail: Hoteljangada2011@hotmail.com

9. Hotel Líder
Apartamentos: 56Leitos: 146
Endereço: Av. Sete de Setembro, nº827 - Centro - Manaus-AM - CEP: 69.005–140
Fone: +55 (92) 3621 9700
E-mail: reservas@liderhotelmanaus.com.br
Site: www.liderhotelmanaus.com.br

10 Hotel Magnifico II
Apartamentos: 25Leitos: 53
Endereço: Rua 24 de Maio, nº554 – Centro – Manaus/Am - CEP: 69.010-080
Fone: + 55 (92) 3234 5590
E-mail: hotel_magnifico@hotmail.com

11. Manaus Hostel Trip Tour
Apartamentos: 8Leitos: 40
Endereço: Rua Costa Azevedo, nº63 – Centro – Manaus – AM - Cep: 69.010-230
Fone: +55 (92) 3231 2139
E-mail: adm@manaushostel.com.br
Site: www.manaushostel.com.br

12. Manaus Hotéis Vieiralves
Apartamentos: 150Leitos: 300
Endereço: Rua Javari, nº77 – Nossa Senhora das Graças – CEP: 69.053-130 – Manaus/AM
Fone: +55 (92) 2101-9908

13. Plaza Hotel
Apartamentos: 80Leitos: 160
Endereço: Av. Getúlio Vargas, nº 215 – Centro – Manaus- AM - CEP: 69.020-010
Fone: +55 (92) 3237 3737
E-mail: tajmahal@internext.com.br

14. Da Vinci – Hotel & Conventions
Apartamentos: 99 Apartamentos STD (Standard), 48 Apartamentos LUX (Luxo), 5 Suítes Juniors e 4 Suítes Executivas.
Endereço: rua Belo Horizonte - Bairro de Adrianópolis– Manaus- AM
Fone: +55 (92) 3663-1213
E-mail: reservas@davincihotel.com.br

segunda-feira, 26 de março de 2012

Aviso aos participantes com comunicação

O prazo para envio do trabalho completo foi prorrogado para o dia 7 de abril (para os participantes que receberam a carta de aceite).

Aproveitamos para informar que a lista com algumas opções de hospedagem será publicada em breve.

domingo, 29 de janeiro de 2012

Normas para comunicação e formatação do texto completo a ser publicado nos Anais

Para fazer download do arquivo clique aqui

Para comunicação

1. O limite de tempo para a exposição de cada trabalho será de 20 (vinte) minutos, independente de haver mais de um autor do trabalho.
2. As seções serão compostas por três comunicações, havendo ao fim de cada seção a reserva de vinte minutos para debates.
3. Apenas terão certificado conferido os autores que estiverem presentes na seção. Isso se aplica também aos trabalhos com mais de um autor.
4. Todas as salas contarão com data show.

Para o texto completo a ser publicado nos anais


1. O texto deve ser encaminhado ao email cael.uea@gmail.com, com cópia para allisonleao@yahoo.com.br, até o dia 31 de março de 2012.
2. A correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos autores dos trabalhos.
3. As línguas em que serão aceitos os trabalhos são Português e Espanhol.
4. O texto deverá estar salvo em Word.
5. A fonte deverá ser Garamond, corpo 12.
6. O espaçamento entre linhas e parágrafos deverá ser simples. A exceção é a que se segue.
7. Entre partes do texto (seções) e entre texto e exemplos, citações, tabelas, ilustrações etc., deverá ser dado intervalo de uma linha.
8. Para citações com mais de três linhas, adentrar o texto em 4 cm. e utilizar fonte Garamond, corpo 10.
9. O corpo do texto deverá estar em modo justificado.
10. O formato do página deverá ser A4.
11. As margens deverão ser: 3 cm. à esquerda; 2 cm. à direita; 3 cm. na margem superior; e 2 cm. na
margem inferior.
12. O limite máximo de páginas por trabalho será 6 (seis), já incluídas as referências e as notas.
13. As notas deverão ser de fim de texto, e deverão ser inseridas duas linhas após o último item das referências bibliográficas. Sua fonte deve ser igualmente Garamond, corpo 10.
14. Os anexos, quando houver, deverão vir duas linhas após as notas.
15. Para citações com menos de três linhas, deverão ser usadas aspas no próprio corpo do texto.
16. O texto deverá ser apresentado na seguinte sequência: título do trabalho, nome(s) do(s) autor(es), resumo na língua do artigo e em alemão, francês, espanhol ou inglês, palavras-chave em português e na outra língua do resumo apresentado, texto, referências, notas e anexos.
17. O título e subtítulo (quando for o caso) do trabalho deverão estar em caixa alta e centralizados na primeira linha da primeira página, com fonte Garamond, corpo 12, em negrito.
18. O nome do autor deverá ser escrito na ordem direta, na segunda linha abaixo do título, com alinhamento à direita, seguido da sigla da instituição de origem entre parênteses. Letras maiúsculas deverão ser utilizadas apenas para as iniciais e para o sobrenome principal.
19. Deverá ser feita uma chamada de nota, na qual se escreverão as referências profissionais do autor, atentando-se para escrever por extenso o nome da instituição de origem.
20. Os resumos deverão ser antecedidos pela expressão RESUMO (ou RESUMEN, para os trabalhos em espanhol) em maiúsculas, seguida de dois pontos, na segunda linha abaixo do nome do autor e sem adentramento. O texto dos resumos seguirá na mesma linha e deverá ficar entre 100 e 200 palavras. Deverá ser digitado em fonte Garamond, corpo 10.
21. As palavras-chave devem ser antecedidas pela expressão PALAVRAS-CHAVE (ou PALABRAS CLAVES, para os trabalhos em espanhol) em maiúsculas, seguida de dois pontos, na segunda linha abaixo do resumo e duas linhas acima do início do texto. Utilizar entre três e cinco palavras-chave, todas apenas com a letra inicial maiúscula, em fonte Garamond, tamanho 10, separadas por ponto e vírgula.
22. Os títulos de seções (quando houver) deverão ser digitados em fonte Garamond, corpo 12, em negrito. O título da introdução (quando houver) deverá ser redigido na segunda linha após as palavras-chave. Os demais títulos, duas linhas após o último parágrafo da seção anterior. Os títulos de seções serão numerados por algarismos arábicos seguidos de ponto (ex.: 1. Introdução, 2. Fundamentação teórica). Apenas a primeira letra de cada subtítulo deverá ser maiúscula.
23. A primeira linha de cada parágrafo do texto deverá ter adentramento em 1,5 cm.
24. As citações no texto deverão ser referenciadas na sequência autor/data/página. Ex.: (SILVA, 2005, p. 36).
25. Citações no meio do texto sempre deverão vir entre aspas e nunca em itálico. Usar-se-á itálico para indicar ênfase ou para grafar termos em língua diversa daquela em que se esteja escrevendo o texto.
26. As referências deverão ser antecedidas do termo Referências, em negrito, duas linhas após o fim do texto. A primeira referência deverá ser redigida na segunda linha abaixo dessa expressão. As referências devem seguir a norma da ABNT vigente.

sábado, 21 de janeiro de 2012

Minicursos

Já está disponível a ementa do minicurso Memória de Oralidade na Amazônia: http://poeticasdoimaginario.blogspot.com/2012/01/minicurso-memoria-e-oralidade-na.html

Para download da ementa:

http://www.4shared.com/file/zDS_qZ-J/Josebel.html

Links

Novo link para download das ementas dos minicursos: http://www.4shared.com/file/IKNc0MWC/minicursos.html

Novo link para download da ficha de inscrição: http://www.4shared.com/office/FNbNDXjh/Ficha_de_inscrio.html

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Minicursos

Já estão disponíveis as ementas dos minicursos do III Colóquio Poéticas do Imaginário. Basta clicar em um dos links abaixo para ter acesso à ementa do minicurso em questão.
Ressaltamos que na ficha de inscrição deve-se informar a escolha do minicurso e pedimos que atentem para as ementas que solicitam leitura prévia.

Minicurso A: Registro e análise de narrativas Orais: problemas e método
Minicurso B: Memória e oralidade na Amazônia
Minicurso C: O  Acre "rur-bano" no século XX: poderes, imaginários e discursos
Minicurso D: Memória intercultural no Relato de um certo oriente
Minicurso E: Haikai: de Matsuo Bashou a Luiz Bacellar
Minicurso F: Fractais do ser na lírica de Astrid Cabral
Minicurso G: Fronteras móviles e inestables en La  vorágine  de José Eustasio Rivera: notas acerca de la problemática de los géneros literários (leitura prévia)
Minicurso H: Ecos de Os Lusíadas na Amazônia: Muhuraida, de Henrique João Wilkens
Minicurso I: Leitura e comentário de Chove nos campos de Cachoeira, de Dalcídio Jurandir (leitura prévia)
Minicurso J: Panorama da Literatura Amazônica para a formação de um pensamento crítico

Minicurso: Panorama da Literatura Amazônica para a formação de um pensamento crítico.

Prof. Dr. Yurgel Pantoja 
 (Universidade Federal do Amapá)


Ementa: Qual representação se quer da Amazônia no contexto atual da construção de um pensamento crítico na região? A rigor, o nome “Amazônia” constitui-se recentemente, pois a designação desse imenso e riquíssimo território data de um discurso colonial que passou a formular as Capitanias do Maranhão e Grão-Pará (1621), Grão-Pará e Maranhão (1751) e Grão-Pará e Rio Negro (1772). Tais designações para aquilo que seria depois tida e havida como “Amazônia” ainda percorria o período republicano quando, à época do Regime Militar (1964-1984), a Amazônia passa então a ser reconhecida como esta região que absorve várias representações em diversos campos do conhecimento. No percurso literário amazônico, há vários exemplos de narrativas que se movem num espaço onde são encenadas lutas ferrenhas entre a barbárie concreta de uma geografia desconhecida e o homem moderno e civilizador. Nesse contexto, chamam a atenção algumas obras basilares na formação do conceito de espaço sobre a região, desde os primeiros cronistas, como o Frei Carvajal (séc. XVI) até os romances de Dalcídio Jurandir (séc. XX) e Milton Hatoum (sécs. XX-XXI), passando por obras emblemáticas, como o poema épico Muhuraida (H. J. Wilkens, séc. XVIII) e a prosa de Inglês de Souza (séc. XIX). Assim, a proposta deste minicurso é, ao apresentar um panorama da literatura de expressão amazônica, aplicar uma lógica de cunho crítico a essa produção a partir de alguns modelos de desenvolvimento que se impuseram sobre o espaço amazônico, tanto do ponto de vista estético-literário quanto do político-econônimo.

(Minicurso J)

Minicurso: Leitura e comentário de Chove nos campos de Cachoeira, de Dalcídio Jurandir.

Prof. Dr. Willi Bolle 
(Universidade de São Paulo)

 Ementa: O romance Chove nos Campos de Cachoeira (1941), de Dalcídio Jurandir (1909-1979), é o livro inicial do conjunto de dez romances, que o escritor paraense denominou “Ciclo do Extremo Norte” (1941-1978) e com o qual realizou o seu projeto de criar um amplo retrato dos habitantes da Amazônia, focalizando a década de 1920 a 1930 a partir de cenários localizados na ilha de Marajó, em Belém e no Baixo Amazonas. A metade dos romances passa-se na periferia de Belém, que é o lugar de moradia dos migrantes que ali se instalaram a partir do fim do Ciclo da Borracha. O objetivo do minicurso é proporcionar uma introdução ao ciclo romanesco inteiro a partir dos principais elementos constitutivos do romance fundador: o protagonista (um ou dois) como personagem central, figura de sondagem e de mediação; a família e seus problemas; escola, formação e aprendizagem; tipos sociais, classes sociais e relações de poder; aspectos econômicos e políticos, inclusive projetos pseudo-sociais; o contexto histórico; costumes, tradições, rituais e festas; componentes eróticos; o imaginário, sonhos e imagens de desejo; as falas dos personagens e o projeto dalcidiano de um dictio-narium dos habitantes da Amazônia.

Obs.: O texto básico deste curso e a desejada leitura prévia é a recente edição definitiva de Chove nos campos de Cachoeira, organizada por Rosa Assis, Rio de Janeiro: 7Letras, 2011, 261 p.

(Minicurso I)




Minicurso: Ecos de Os Lusíadas na Amazônia: Muhuraida, de Henrique João Wilkens.

Profa. Ms. Verônica Prudente 
(Universidade do Estado do Amazonas)

Ementa: Partindo da análise do texto fundador da poesia amazonense, a Muhuraida ou o triumfo da fé na bem fundada esperança da enteira conversão, e reconciliação da grande, e feróz nação do gentio Muhúra (1785), que, inspirada n’Os Lusíadas, de Luís de Camões, canta a empreitada colonizadora no norte do Brasil e a conversão da nação Mura, este minicurso pretende analisar as semelhanças do texto de Wilkens com o de Camões, e abordar a questão colonizado x colonizador, centrando a discussão nas ideias de Walter Benjamin a respeito de uma outra versão da História ― “a história vista de baixo”. Da mesma forma, pretendemos abordar outras narrativas amazônicas nas quais a nação Mura se faz presente, a saber: no romance Os Selvagens, de Francisco Gomes de Amorim e no conto “A decana Mura”, de Alberto Rangel.

(Minicurso H)

Minicurso: Fronteras móviles e inestables en La vorágine de José Eustasio Rivera: notas acerca de la problemática de los géneros literarios

Prof. Dr. Roberto Ferro 
(Universidad de Buenos Aires)

Ementa: En La vorágine se traman un conjunto de registros narrativos que exhiben marcas que se corresponden con una gran diversidad de géneros discursivos y literarios: testimonio, denuncia, autobiografía, diario de viaje, fragmentos epistolares, entre otros; la tensión entre discursos y contextos abre esa diversidad a intercambios y contaminaciones, que a su vez se complica en las figuraciones ficcionales que atraviesan la narración novelesca. El curso se propone una aproximación a la novela de José Eustasio Rivera con el objetivo de reflexionar especulativamente acerca de la especificidad de los géneros literarios, que en La vorágine aparecen vinculados por fronteras  móviles e inestables. El curso apunta a promover una lectura crítica del texto  centrada en la exigencia de revisar las cuestiones teóricas relacionadas con la caracterización de los géneros literarios. La idea básica consiste en alentar la intervención de los participantes en torno de aquellas relaciones entre teórica y crítica  que permitan una adecuada aproximación al objeto de estudio del curso.
Bibliografía sumaria:
Ferro, Roberto. Da literatura e dos restos, Florianópolis, UFSC, 2010.
Garrido Gallardo, Miguel (ed.). Teoría de los géneros literarios, Arco, Madrid, 1988.
Schaeffer, Jean-Marie. ¿Qué es un género literario?, Madrid, Akal, 2006.

Obs.: Hay numerosas ediciones de La vorágine. Se sugiere a los participantes del curso traer su ejemplar al encuentro.

(Minicurso G)

Minicurso: Fractais do ser na lírica de Astrid Cabral

Profa. Ms. Nicia Petreceli Zucolo 
(Universidade Federal do Amazonas)

Ementa: Astrid Cabral é amazonense, integrante do Clube da Madrugada por “confissão artística”, radicada no Rio de Janeiro. Sua vasta obra lírica abarca, além de diversos livros de poemas, um livro de contos cujo lirismo se evola de uma prosa surpreendente, revelando uma sensível percepção da natureza, antes monopolizada pelo olhar masculino. A proposta deste minicurso é identificar em que medida o ser – figurado na obra da autora – é a representação fractal do universo percebido cosmogonicamente pelo eu-lírico, sempre a pôr em questão o agora, o aqui, o devir, o eu. Entendendo fractais como a multiplicação da autossemelhança de um todo reproduzido ao infinito numa parte, pretende-se refletir sobre o dobramento do ser captado pela lente do demiurgo feminino, em seu prosaico quotidiano banalizado pelo senso comum, porém capaz de reproduzir em si o cosmos. A ênfase na autoria feminina é determinante numa abordagem de gênero a qual pretende avaliar as relações que se estabelecem nessa perspectiva fractal.

(Minicurso F)

Minicurso: Haikai: de Matsuo Bashou a Luiz Bacellar

Profa. Dra. Michele Brasil 
(Universidade Federal do Rio de Janeiro/ Universidade Federal do Amazonas)

Ementa: Os haikai (ou haiku), poemas líricos de origem japonesa formados de 17 sílabas (dentro do padrão três versos com cinco, sete e cinco sílabas, respectivamente), são uma demonstração da arte de dizer muito com poucas palavras. A sugestão, mais que a descrição, fazem deste verdadeiro exercício de síntese algo muito rico, apesar de aparentemente simples. Muitos foram os escritores no Ocidente atraídos pela singeleza dos haikai. No Brasil, onde temos até concursos literários de haikai, nomes como os de Afrânio Peixoto e Millôr Fernandes são sempre lembrados entre os haicaístas brasileiros. Na literatura amazonense, ao falarmos de haikai sempre nos lembramos de Luiz Bacellar, especialmente pelo seu livro Satori. Este minicurso propõe estudar os haikai a partir de suas origens, através de poemas de Matsuo Bashou (seu maior representante no Japão), observando os kigo (palavras que remetem às estações do ano) e seu apelo à natureza, dialogando com os poemas do escritor amazonense Luiz Bacellar.

(Minicurso E)

Minicurso: Memória intercultural no Relato de um certo oriente

Prof. Dr. Maged El Gebaly (Universidade Ain Shams – Egito)

Ementa: O minicurso será dividido em duas partes:
1.    Embasamento Teórico: Discutiremos a memória como local da “narrativa da identidade” (Paul Ricoeur, 1984) e sua relação com o narrador testemunha –sobrevivente (Walter Benjamin, 1936). Também analisaremos a relação entre a “memória autobiográfica” (Alan Braddeley, 2011), que se aproxima da realidade fatual, e a narrativa da “memória ficcional”, uma forma artística subjetiva que procura trazer para a consciência a realidade psíquica de uma “memória inconsciente”, local de contato entre as identidades e as diferenças (Márcio Seligmann-Silva, 2005). Na situação da narrativa da imigração, a “memória cultural” (Joel Candau, 2011) – diferentemente da “memória histórica” (Jaques Le Goff, 1992) – surge como um modo pós-colonial de intersubjetividade que supera a retórica holística das narrativas totalitárias do nacionalismo, do colonialismo e do orientalismo. Mas, sendo a memória o local das identidades e das diferenças, ela passa a existir a partir do contato com outras culturas, o que quer dizer que a memória não é cultural, mas intercultural (Anthony Pym, 1998).

2.    Oficina Literária: No Relato de um certo oriente (Milton Hatoum, 1989), essa memória intercultural se configura por meio da “polifonia” da ficção (Mikhail Bakhtin, 1929; Marília Amorim, 2004), da “memória involuntária” proustiana, de experiências pessoais com objetos sensoriais (fotos, cadernos, cartas, cheiros marcantes), da evocação de imagens do passado e do presente misturadas e suas lembranças entre a realidade fatual e a ficção (Johan Lehrer, 2007). No Relato, a memória intercultural não se constrói de modo cronológico e linear, mas associativo por meio de “monólogos dialogantes” entre o mundo da casa (família e comunidade) e o mundo da rua (a sociedade) (Denis Leandro Francisco, 2007).

(Minicurso D)

Minicurso: Memória e oralidade na Amazônia

Profa. Dra. Josebel Fares (Universidade do Estado do Pará)

Ementa: Este minicurso divide-se em duas partes. A primeira pretende questões ligadas à memória, a partir de autores e de temas considerados fundamentais; temas como memória mítica, tradição e esquecimento, memória individual e coletiva. A segunda parte propõe uma leitura prática de algumas experiências de pesquisa na Amazônia envolvendo as poéticas da oralidade, a partir de construções narrativas de repertórios míticos, testemunhos, história de vida.

(minicurso B)

Minicurso: Acre "rur-bano" no século XX: poderes, imaginários e discursos.

Profa. Dra. Luciana Marino do Nascimento, 
Prof. Dr. Francisco Bento da Silva
Profa. Ms. Ana Carla Clementino (Universidade Federal do Acre).


Ementa: Apresentar e desenvolver junto aos participantes do minicurso reflexões acerca dos processos sociais relacionados à produção e transformação do espaço urbano na Amazônia acreana, bem como dos múltiplos aportes teóricos que possibilitam a construção da cidade como objeto da história. Discutir e debater questões relacionadas aos discursos e imaginários constituídos ao longo dos tempos com suas transformações e permanências, usos e desusos ao longo do século XX.

(minicurso C)

Minicurso: Registro e análise de narrativas Orais: problemas e método.

Prof. Dr. Devair Antônio Fiorotti
Universidade Estadual de Roraima
PPGL - Universidade Federal de Roraima

Ementa: Partindo da experiência do projeto “Narrativa Oral Indígena: Registro e análise nas Terras Indígenas São Marcos e Raposa Serra do Sol”, em funcionamento desde 2008, este minicurso expõe como foram realizados os registros das narrativas orais nesse projeto. Ainda apresenta e analisa as principais dificuldades encontradas no processo de coleta e trabalho com as narrativas. Todo processo de registro ancorou-se na metodologia oriunda da História Oral, sendo que as análises posteriores sustentam-se numa perspectiva interdisciplinar. A dimensão metodológica da História Oral tem permitido, além do registro, o trabalho com os dados, que resumidamente pode ser assim apresentado: transcrição, conferência de fidelidade, copidesque e posterior disponibilização para consulta. Considerando que o questionário de entrevista foi estruturado de forma a minimamente dar conta tanto de aspectos sócio-históricos quanto mitológicos e lendários, a análise das narrativas tem se apresentado como um problema à parte, já que as informações presentes dizem respeito a várias áreas do conhecimento, tais como a Antropologia, Sociologia, História, Teoria da Literatura, Linguística. Por enquanto, o foco da análise tem recaído em questões de identidade indígena e aspectos mitológicos e lendários.

(minicurso A)

domingo, 8 de janeiro de 2012

Ficha de inscrição

Este é o link para download da ficha de inscrição:  http://www.4shared.com/office/FNbNDXjh/Ficha_de_inscrio.html

Ressaltamos que a ficha e o comprovante de depósito bancário deverão ser enviados para o email cael.uea@gmail.com , com cópia para allisonleao@yahoo.com.br (assunto: “inscrição”) e que os dados bancários para depósito são:

Banco Bradesco, Agência 3726-5, Conta Poupança 99599-1, favorecido Allison Marcos Leão da Silva, CPF 583.066.842-49.


Mais informações sobre as inscrições aqui e sobre a submissão de resumos aqui  (o proponente deverá aguardar que a comissão avalie sua proposta para efetivar o pagamento de inscrição na categoria pretendida).

terça-feira, 3 de janeiro de 2012


Eixos temáticos


   Disponibilizamos abaixo os eixos temáticos que compõem o colóquio:

1.    Amazônia: literatura, história, identidades: tratar-se-á de questões levantadas pelas representações literárias acerca dos processos históricos, especialmente políticos e econômicos, que porventura tenham levado à constituição das realidades na Amazônia e de suas populações.

2.    Representações de culturas imigrantes: prevê-se o debate sobre as imagens, as ideias e os discursos veiculados sobretudo por viajantes, exploradores, cronistas e imigrantes, especialmente através de representações literárias, ou destas relacionadas a outros campos de representação.

3.    Cultura, imaterialidade, oralidade: por este eixo serão acolhidas propostas de trabalhos que visem à discussão de aspectos relacionados às manifestações culturais amazônicas diversas da tradição escrita, sejam elas orais, corporais etc., bem como a possibilidade de sua tradução para outros meios, quando for o caso.

4.    Viagens das ideias: encontros e conflitos: reportando principalmente momentos cruciais de encontros entre as culturas amazônicas com outras culturas, este eixo se dedicará à reflexão acerca dos registros, sobretudo (mas não exclusivamente) literários, desses momentos, independentemente do lugar discursivo a partir do qual tenha se articulado essa representação.

5.    Culturas urbanas da Amazônia: este eixo reserva-se à discussão a respeito das diversas formas de representação literária e cultural localizadas nos meios urbanos amazônicos, ou que, mesmo fora das grandes cidades da região, expressam-se a partir de um paradigma urbano, ou ainda partem de temas oriundos da vida nas cidades.